PARÓQUIA

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  • QUEM SOMOS
  • Somos da Congregação Salesiana de Dom Bosco, que é uma congregação religiosa da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada em 1859, por São João Bosco e aprovada, em 1874, pelo Papa Pio IX. Seu nome oficial é Pia Sociedade de São Francisco de Sales, em homenagem a São Francisco de Sales, contudo, são popularmente conhecidos por salesianos de Dom Bosco, (em latim: Salesiani Domini Bosci) o que determina sua sigla: SDB. 
  • Abertos às culturas dos países em que trabalham, os SDB procuram compreendê‑las e acolher seus valores para encarnar nelas a mensagem evangélica. As necessidades dos jovens e dos ambientes populares, a vontade de agir com a Igreja e em seu nome, movem-os e orienta-os em suas ações pastorais para o advento de um mundo mais justo e mais fraterno em Cristo. Os principais destinatários da missão salesiana são os jovens, especialmente os pobres e em situação de risco. Os salesianos trabalham também nos ambientes populares, com atenção aos leigos evangelizadores, à família, à comunicação social e entre os povos ainda não evangelizados.
A Congregação é composta por irmãos de vida consagrada, que fazem votos de castidade, pobreza e obediência. Os salesianos podem optar pelo sacerdócio, de modo que existem padres e irmãos salesianos. Ela foi a primeira instituição a constituir a família salesiana. Entre suas obras podem-se citar colégios e serviços beneficentes, espalhados por várias partes do mundo.

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        • PRIMEIRA CASA SALESIANA DO BRASIL
        • Dom Bosco cedeu aos insistentes pedidos de Dom Pedro Maria de Lacerda, Bispo do Rio de Janeiro, e enviou sete salesianos ao Brasil: Pe. Miguel Borghino (primeiro diretor do Colégio Salesiano Santa Rosa), Pe. Carlos Peretto(Vice-Diretor), Pe. Miguel Foglino, os salesianos coadjutores Domingos Delpiano, engenheiro construtor do Monumento e do Santuário, José Daneri, João Cornélio e Bernardino Monte.
        • Chegaram a 14 de julho de 1883. Alojaram-se logo numa pequena casa comprada por Dom Lacerda, no bairro de Santa Rosa, em Niterói. Estava fundada a primeira casa Salesiana do Brasil. A primeira refeição: ovos, pão e um queijo, este oferecido pelo Sr. Morrissy, cuja família continuou pelos anos seguintes, nesta data, a repetir a oferta.
        • A época, florescia um anticlericalismo terrível. Os Salesianos sofreram muitas perseguições. Nas rua, na imprensa, na repulsa à sua presença. Mas venceram. Vieram como enviados de Cristo, a mando de um Santo e sob a invocação da Auxiliadora dos Cristãos.
        • Em 1885, já funcionavam as escolas profissionais de tipografia, encadernação, alfaiataria, sapataria e marcenaria. Eram muitos meninos aprendizes. Em 1890, a publicação das Leituras Católicas com seu Almanaque fazia muito sucesso . As oficinas das Escolas Profissionais marcaram época no passado. Em 1888, Pe. Pedro Rota (2º diretor) fundou a banda musical do colégio, que se mantém em atividade ininterrupta há mais de um século. É considerada a banda colegial mais antiga do país. Em 1893, no episódio da Revolta da Armada, os salesianos puseram o colégio à disposição do governo Floriano Peixoto, para servir como hospital de sangue e centro de distribuição de viveres. Como reconhecimento pelos serviços prestados, passou a receber uma subvenção do governo. Daí em diante, o colégio Salesiano Santa Rosa se cercou de valiosos colaboradores e partiu definitivamente para o progresso.
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        • BASÍLICA DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA
        • Era sonho de D. Luis Lasagna, fundador da obra salesiana no Brasil, construir um santuário em homenagem a Nossa Senhora Auxiliadora. Pe. Luís Zanchetta, diretor do colégio, após a inauguração do Monumento, no morro do Atalaia, que foi um marco na comemoração do IV Centenário do Descobrimento do Brasil, viu que era chegada a vez da Igreja. E tomou as providências. A pedra fundamental foi lançada em 15 de dezembro de 1901. 
        • O projeto foi do engenheiro Domingos Delpiano, o mesmo que projetou o Monumento. Dedicou-se muito à construção dos nossos colégios e principalmente das Igrejas, no que tinha muito bom gosto, afinando seu estilo pelas obras do Célebre arquiteto francês Jean Pierre Bossan, com quem estudou em Paris , de quem recebeu forte influência. Costuma-se dizer que seus projetos têm o estilo Bossan, um misto de gótico e mourisco.
        • Com o novo santuário, criou-se em Niterói um centro de devoção mariana, que constituiu mais um aspecto importante dessa fase de consolidação da obra salesiana no Rio de Janeiro. No dia 24 de dezembro de 1918, parte do santuário foi inaugurada e aberta ao público para o culto. As comemorações se estenderam até princípios de 1919.
        • Em 30 de maio de 1920, foi inaugurado solenemente o bloco de mármore onde estão esculpidas as armas da Basílica Vaticana, colocado no frontispício do santuário. Sua vinculação à Basílica Romana é expressão simbólica de uma dimensão própria da Congregação de Dom Bosco: a profunda adesão dos salesianos às diretrizes emanadas da Santa Sé ou, em outras palavras, sua filial devoção ao Santo Padre.
        • Em 1933, por ocasião das festas do cinquentenário do colégio, aos 14 de julho, foram concluídos e inaugurados os últimos melhoramentos, inclusive o grandioso e original altar-mor. Coube ao Pe. Paulo Consolini preparar o santuário para a festa. Dele é o altar-mor que é uma obra artística de mármore de carrara. No altar está a imagem de Maria Auxiliadora que veio de Munique, em 1886. Do Pe. Paulo Consolini são também os altares do Sagrado Coração de Jesus e de D. Bosco.
        • A Basílica tem oito altares laterais. Do lado direito estão os altares de São José, Santo Antônio, Nossa Senhora de Lourdes e Santa Maria Domingas Mazzarello. Do lado esquerdo estão São Francisco de Sales, São Vicente de Paulo, São Domingos Sávio e Santa Teresinha de Lisieux. Ao fundo, do lado direito, está a capela onde estão os restos mortais de Dom Lasagna.
        • Em 1937 iniciou-se a campanha para angariar fundos para a construção da torre. A obra teve início no dia 1º de fevereiro de 1938. Neste mesmo ano começou uma outra campanha, desta vez, para a aquisição dos sinos. Eram vendidos cupons que representavam 1 Kg de bronze no valor de 20$000 réis. Aos colaboradores era dada uma medalha de N. Senhora Auxiliadora em formato de sino.
        • Em 1945, foram inaugurados os quatro sinos. Em 1982, foi montado um sistema em que os sinos são acionados eletronicamente. Na década de 50, sendo o diretor o Pe. Antônio Agra, foi construída a cúpula. No dia 12 de setembro de 1950, foi elevada à condição de Basílica pelo Papa Pio XII. Em 1956, foi inaugurado o grande Órgão. Em 1997, a Basílica foi totalmente restaurada.
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        • CHEGADA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA - 1886
        • Um dos pontos altos da propagação em favor da devoção a Nossa Senhora Auxiliadora em Niterói foi sem dúvida a chegada de uma estátua encomendada na Europa, mais precisamente em Munique, pelo Pe. Miguel Borghino, primeiro diretor do Colégio Santa Rosa. A imagem, esculpida em madeira, chegou a Niterói no dia 28 de abril de 1886.
        • Logo após a sua chegada, realizou-se a função da benção da estátua pelo Exmo. E Revmo. Monsenhor Luís Raimundo da Silva Brito, vigário-geral da diocese, que com um breve, eloquente e fervoroso discurso, teceu os louvores de nossa Mãe SS., comovendo a todos.
        • A meta específica da celebração do mês mariano era inocular nos alunos e fiéis a nova devoção da Auxiliadora, e através dela, incentivá-los a uma prática maior dos deveres religiosos. Essa finalidade, segundo o diretor, fora plenamente obtida. Foram dadas benções todos os dias de maio, precedidas de uma alocução adaptada aos meninos, como era costume nas casas salesianas. No dia litúrgico celebrou-se a festa de Nossa Senhora Auxiliadora. A vinda da imagem de Maria Auxiliadora deu um cunho especial à comemoração da festa da padroeira em 24 de maio de 1886.
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        • INAUGURAÇÃO DO GRANDE ÓRGÃO
        • O Grande Órgão, como é conhecido, foi adquirido pelo Pe. Virgínio Fistarol e instalado pela firma Tamburini, de Crema, Itália. Foi inaugurado no dia 15 de abril de 1956, com um concerto do organista do Vaticano, Maestro Fernando Germani. Contou com a presença do Cardeal do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmera, que abençoou o instrumento. Estiveram também presentes o Ministro da Educação e Cultura, Dr. Clóvis Salgado, Sr. Israel Pinheiro, o Governador do Estado do Rio, Dr. Miguel Couto Filho e o Enbaixador da Itália no Brasil, Sr. Blanco Lanza, Marquês de Aieta.
        • Na época, foi considerado o maior órgão da América do Sul e um dos maiores do mundo. Tem um conjunto de 132 registros sonoros. São 11.130 tubos, desde o menor com 08mm, ao maior com 12m.
        • Em 1987, o consolo foi restaurado. Em 1996, a transmissão elétrica, após quarenta anos de uso (1956 a 1996), precisou ser trocada. Para isso foi convidada a importante firma de órgãos da família Vicenzo Mascioni, casa organária desde 1828, de Azzio (Varese-itália), para implantar, no Grande Órgão, o sistema eletrônico em substituição dos antigos centralinos elétricos. A sugestão da troca do sistema elétrico antigo pelo eletrônico foi sugerida pela firma Mascioni, na pessoa do Sr. Eugênio Mascioni. Segundo ele, aos antigos órgãos elétricos da Itália, Alemanha, França, Inglaterra... aplica-se, atualmente, uma central ou centralino eletrônico com circuitos impressos, que é mais duradouro, eficaz e econômico. O Guia Verde Michelin, especializado em turismo, atribuiu ao órgão o símbolo de três estrelas, classificando-o como um dos pontos de atração turística internacional. 
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        • MONUMENTO DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA
        Em 1896, Pe. Luis Zanchetta (3º diretor do colégio), estando no alto do outeiro e entusiasmado com a maravilhosa visão da natureza, teve a idéia de construir ali um monumento em homenagem a Nossa Senhora Auxiliadora.

        Em 08 de dezembro de 1900, foi inaugurado o belíssimo Monumento de Nossa Senhora Auxiliadora, em estilo Bossan, um misto de gótico e árabe. Considerado a obra-prima do engenheiro salesiano Domingos Delpiano. Teve como objetivos, homenagear a Jesus Cristo Redentor e ao Sumo Pontífice, ser um marco de sua participação nos festejos do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, celebrar os 25 anos das missões salesianas na América Latina e propagar a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora.

        Para os salesianos, a construção do Monumento tinha um significado particular. Era a expressão da presença atuante da Virgem Auxiliadora no Brasil e marca registrada da obra salesiana.

        Com a célebre frase “Foi Ela quem tudo fez”, Dom Bosco assina sua Obra. Dom Bosco sempre atribuíra à proteção de Maria Auxiliadora o feliz resultado de sua obra vocacional e a própria expansão da Congregação Salesiana.

        Em 1904, devido ao grande número de peregrinos que visitavam o Monumento, Pe. Zanchetta teve a idéia de construir um ascensor mecânico. Era um sistema balança ou contrapeso de água- à imitação do de Notre Dame de La Garde, em Marselha. Em 14 de outubro de 1906, foram inaugurados o Ascensor (“bondinho”), o Belveder e Mirante e a Galeria de Exposição Mariana, situada no meio da colina.

        Em 15 de agosto de 1929, o Cardeal Dom Sebastião Leme inaugurou a estrada de acesso ao Monumento. Em 08 de dezembro de 2000, o Monumento é entregue à Comunidade de Niterói, totalmente restaurado para as comemorações do seu centenário. O acesso ao monumento é feito através de escadas que começam no Colégio Salesiano, mediante agendamento.
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        OUTRAS INFORMAÇÕES
        • Lançamento da pedra fundamental: 15 de dezembro de 1901
        • Projeto: Domingos Delpiano (SDB)
        • Estilo Bossan (misto do Gótico como o Árabe)
        • Aberta ao culto: 24 de dezembro de 1918
        • Vinculação à Basílica do Vaticano: 30 de maio de 1920
        • Conclusão do interior: 1933 ( 50 anos do colégio)
        • Projeto do presbitério e dos altares do Sagrado Coração de Jesus e de Dom Bosco: Pe. Paulo Consolini
        • N. S. Auxiliadora: Padroeira da Arquidiocese de Niterói: 20 de agosto de 1933
        • Inauguração da torre: 13 de novembro de 1938
        • Paróquia: 1º de junho de 1944
        • Primeiro Pároco: Pe. Francisco Xavier Lanna (1944)
        • Benção dos sinos: 16 de dezembro de 1945
        • Elevação do Santuário à condição de Basílica: 12 de setembro de 1950
        • Sagração da Basílica: 30 de dezembro de 1950
        • Construção da cúpula: 1953
        • Inauguração do grande órgão: 15 de abril de 1956
        • Dimensões da Basílica: 70 metros de comprimento por 30 metros de largura, na parte mais larga.
        • Capacidade: 600 pessoas sentadas.

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